Ao desenvolvermos uma igreja para adultos, excluímos da graça de Deus os mais novos como se eles não fossem importantes, ou como se fossem um problema para o bom andamento das atividades principais da igreja. Os maiores investimentos são feitos para os adultos, os cultos e as pregações são direcionadas para os adultos e as atenções são focadas nos adultos.Durante meu ministério como evangelista, fui privilegiado por Deus em conhecer inúmeras cidades brasileiras e estar em diversas igrejas e denominações. Posso dizer que, nesta diversidade de cultura e confissão de fé, já pude viver experiências que me fizeram reavaliar meu pastorado e postura frente à vocação que Deus me deu. Culto infantil realizado embaixo de escadarias, corredores de acesso aos banheiros ou salas sem portas e janelas com telhados quebrados. Igrejas bem equipadas e departamento infantil deteriorado. Tesouras que não cortam, lápis que não pintam e papéis reaproveitados.
A expressão de Jesus em dizer: “não as embaraceis...” denota o grau de envolvimento que as crianças e adolescentes precisam ter na casa do Senhor. Elas não são a igreja do amanhã. Elas são a igreja de hoje, por isso precisam ser valorizadas, amadas, respeitadas e amplamente amparadas com o melhor que podemos oferecer. Cultos atraentes, materiais duráveis, técnicas contextualizadas e pessoas capacitadas certamente oferecerão um ambiente prazeroso para o nosso público alvo e, consequentemente, não precisaremos evangelizar os adultos do amanhã, se agora olharmos para as crianças e adolescentes com os olhos de Cristo.
Que Deus nos abençoe, amém!
Pr Carlos Otávio Scheidt
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