segunda-feira, 30 de março de 2009

Gravetos que Brilham

Recentemente, quando subimos um monte aqui em Monte Mor para orar, tivemos uma grata surpresa. O chão brilhou.
Quando chegamos ao alto do monte, em meio à uma pequena floresta, decidimos que não pediríamos nada naquela noite, apenas louvaríamos.
Amparados por um violão, iniciamos aquela vigília com alguns louvores de adoração e louvamos e adoramos ao nosso bom Deus por mais de uma hora. Depois começamos a expressar nossa fé com orações individuais e, por mais que não quisséssemos, acabamos pedindo algo. Queríamos mais do Senhor, porque aquele lugar nos inspirava a sentir mais de sua presença. Foi quando, sem que esperássemos, nossas almas se alegraram com uma presença em nosso meio. No meio da escuridão, sem enxergarmos um palmo à frente do nariz, no meio daquele matagal, começamos a ouvir ruídos. Foi tremendo, pois os ruídos eram nossos. Choro, gemido, línguas e risos tomaram conta do local. Alguns estavam sendo batizados com o Espírito Santo, outros restaurados em suas almas, outros confessavam seus pecados e outros simplesmente curtiam a presença sobrenatural de Deus.
Passadas umas três horas, quandos todos estavam cheios daquela presença, luzes começaram a brilhar debaixo de nosso pés, como se pequenas lâmpadas tivessem acendido pelo chão.
Não me contive e ajoelhei para ver de perto. Mais curioso ainda, tentei pegá-las. Que coisa linda. Eram folhas secas e gravetos que, pelo chão, acendiam feito luzes de neon. Enchi minhas maos com elas e passei a adorar ao Senhor, porque ele estava ali de forma visível.
Depois guardei algumas e trouxe para casa para mostrar para meu filho e minha esposa. Quando cheguei elas ainda brilhavam e todos puderam adimirar. Que bênção!!!
O dia amanheceu e tudo aquilo que brilhava na noite anterior pode finalmente ser visto como realmente era: lixo.
Acho que foi isso que Jesus Cristo fez por nós. Nos fez resplandecer das trevas para a luz. Obrigado Senhor...
Mas, e agora, como voltar lá sem esperar pelas luzinhas novamente? Será que nossa motivação vai mudar e deixaremos de adorar para esperar por elas?
Lembro de tantos que perderam o foco da adoração e não buscam mais a presença do Senhor, mas sim os gravetinhos brilhantes.
Talvez não queira mais ir lá. Quero ver brilhar minha vida neste mundo mal e cruel que precisa do nosso testemunho. Não quero me esconder naquela mata, mas sim mostrar minha fé a todos que, de alguma maneira, anseiam pela "luz no fim do túnel". Eu cheguei nesta luz e ela se chama Jesus Cristo.
Sei que aquele chão brilhou, não porque o Espírito Santo more lá, mas porque nós estávamos lá e o Senhor veio se encontrar conosco. Quero me encontar com ele em casa, na igreja, na rua, em todo lugar. Quero ver brilhar a glória do Senhor em casa, nos meus relacionamentos, nas minhas finanças, no meu testemunho, na minha igreja, enfim...
Mas subirei o monte esta semana novamente, pois quero adorar em espírito e em verdade. Quero a presença dEle mais e mais e, confesso, aquele lugar é inspirador.
Se brilhar, brilhou. Se não brilhar, continuarei adorando sempre.
Obrigado Senhor!!!

Pastor Carlos Otávio Scheidt

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

QUEM É A ALIA

QUEM SOMOS

Diante da busca por identidade que tem caracterizado a sociedade pós-moderna, não seria prudente criarmos um perfil que pudesse definir com precisão nossos princípios confessionais e nossas práticas que expressam essa confissão. Poderíamos perder nossa principal característica que é a de estarmos em constante avivamento.
Somos igreja, e por isso queremos viver como Igreja de Jesus Cristo. Olhamos para a Bíblia, não como um livro que contém, mas que é a própria palavra de Deus, inspirada, revelada e anunciada por Ele para a salvação de todos os homens. Somos igreja, por isso vivemos e viveremos em busca de uma inesgotável fonte de graça, misericórdia e sabedoria concedidas gratuitamente por Ele ao corpo de Cristo espalhado pelo mundo.
Somos igreja, apesar de recém-nascidos, pois estamos completando dois anos e meio em abril de 2008, por isso ainda buscamos em Deus ajustes para a definição de nossos parâmetros e limites.
Éramos luteranos institucionais, conhecidos, perseguidos e finalmente excluídos como Movimento Carismático Luterano. Estávamos em busca de uma liberdade confessional que nos permitisse viver a integralidade do evangelho de Jesus Cristo. Queríamos mais do que aquilo que a instituição poderia nos dar. Queríamos mais de Deus, mais de Cristo e mais do Espírito Santo.
Convidados a estar do lado de fora da instituição, optamos por uma caminhada pluralista, onde a diversidade de expressões pudessem ser contempladas em uma grande aliança, aliança entre os pastores, suas igrejas e seus membros, que tivesse como delineador desta caminhada uma confissão de fé comum para todos.
Assim é a ALIA, Aliança de Igrejas em Avivamento. Não somos uma religião história, nem pentecostal, nem neo-pentencostal, nem queremos ser religião. Queremos ser igreja, que busca ser capaz de entender o grande derramamento do Espírito de Deus que está antecedendo os dias da volta de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, filho do Deus Vivo.
A Ele toda a Glória, Honra e Louvor, amém.


Pr Carlos Otávio Scheidt

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Pensando com a mente do Senhor



Para uma melhor compreensão da ação de Deus no mundo e em sua vida, você precisa aprender a pensar com a mente de Deus, olhar com os olhos de Deus e a discernir os fatos com a palavra de Deus.

“...até quando coxeareis entre dois pensamentos?”... I Rs 18:21

“...O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são pensamentos vãos.” I Co 3:20

Precisamos nos despojar de nossa própria natureza carnal para poder entender os propósitos de Deus, e nada melhor para fazer isso do que tentar estar no próprio lugar de Deus. Não estou, de forma alguma, fazendo qualquer tipo de insinuação sobre a divindade do homem ou da possibilidade de tomarmos o lugar de Deus como o quis fazer Satanás, mas quero estimular você a ocupar seus pensamentos com o Reino de Deus para poder melhor discernir a forma como Ele age e o que Ele deseja realizar em sua vida

“Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” Cl 3:2

Normalmente olhamos para Deus de baixo para cima e o imaginamos semelhante a nós mesmos. Achamos que Ele ama, pensa, olha, e realiza conforme a nossa natureza. É necessário, muitas vezes, olharmos de cima para baixo. Olhar com os olhos de Deus, sabendo que sua natureza não é igual a nossa.

“...porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração.”
I Sm 16:7

Procure acompanhar os textos bíblicos com os olhos do alto, sabendo que todo princípio divino vai muito mais além do que aquilo que momentaneamente percebemos. Aumente sua visão espiritual e se esforce em olhar um pouco mais longe do que você está acostumado a fazer.


Pr Carlos Otávio Scheidt